09 março, 2015

Conto Brincando de Seduzir: Capitulo 3 - O ENCONTRO

Chegando ao local do encontro, parei meu carro no estacionamento e esperei. Ela chegou e entrou no carro com aquele jeito meigo, que era característico dela. O sorriso enfeitando a face, revelando as covinhas nas bochechas. Um silencio constrangedor se instalou naquele ambiente pequeno. Ficamos um tempo de conversa, ainda sem jeito, mas uma hora o assunto acabou. Eu já estava com o livro e não queria me despedir. Ela também não deu sinal de que queria sair do carro. Nossos corpos se atraíram como imãs de polaridade invertida. O primeiro toque foi de mãos. Os dedos se entrelaçaram e depois, mais perto, foi a vez dos nossos narizes se tocarem, como um beijo de esquimó. Um suspiro lhe escapou. Então...
           O beijo.
           Finalmente pude sentir o sabor daqueles deliciosos lábios rosados e levemente carnudos.
          Me segurei para não avançar em cima dela, pois eu estava inquieto. Essa era a maior diferença dela para as outras. Do poder de  sedução que ela exercia em mim. Se fosse uma mulher com os peitos de fora, já estaríamos fazendo sexo. Com ela... bem, eu queria que fosse um pouco mais especial . Que fosse no tempo dela e do jeito que ela quiser. Então, queria deixa-la segura, para que pudesse confiar em mim.
           Ela sentou no meu colo.
           Clichê ou não, ela acabou ativando o lado que todo bom homem tem: a safadeza.
           Começou com beijos mais ardentes, sabe. Daqueles que você precisa parar e tomar fôlego para continuar. As mãos dela rodeavam meu rosto, indo e vindo entre cabelo e nuca. As minhas... digamos que a posição me favorecia para uma exploração mais abrangente. Elas percorriam costas, barriga, braços, rosto... até que eu não mais estava no controle e desci mais, para receber o primeiro tapa e aquele olhar de “Olha a mão boba”.
Entendi o recado.
Eu poderia passar a noite inteira beijando aquela boca maravilhosa, sentindo o perfume que ela exalava, tocando sua pele macia, mas quando o negocio tava ficando bom ela disse que tinha que ir embora.
A hora mágica havia enfim terminado. Tentei enrolar mais um pouco, mas sabia que era inevitável. Ela iria embora e eu ficaria chupando dedo. Porém, eu não iria perder a guerra sem um último suspiro. Agarrei-a pela cintura e a coloquei contra o carro. Ela se assustou de leve com o movimento, mas se deixou levar. Os beijos ficaram intensos e rapidamente meu amigo ficou animado e então...
           Num movimento brusco, abri a porta do banco traseiro do carro e com um carinho que beirava a agressividade, a fiz entrar. Ela protestou, mas havia em seu rosto uma expressão de quem não poderia mais esperar por aquilo.

           Retirei minha blusa e imediatamente voltei a beijá-la. Suas mãos passeavam pelo meu torso nu. Explorando, acariciando, arranhando. Minha boca foi de encontro ao seu pescoço, arrancando um suspiro delicioso de sua boca e fazendo seu corpo arquear, em questão de segundos, ela também ficou sem a blusa, retirada pelas minhas mãos. No instante seguinte, seu sutiã já estava aberto, caindo para os lados, revelando seus seios. Por alguns segundos eu só conseguia encará-los, quase como um animal que encara sua presa segundos antes do abate. Eu pude observar que ela estava corando de timidez, usando os braços como escudo, mas eu não daria tempo para ela voltar atrás. Voltei a mordiscar seu pescoço enquanto minhas mãos pressionavam delicadamente o bico de seu seio direito. Ela suspirava e gemia e não demorou muito para que nos entregássemos totalmente ali mesmo, no meio de um estacionamento repleto de apartamentos residências, sem nenhum pudor ou culpa.




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