08 junho, 2015

Livro: Aprendendo a Seduzir - Patricia Cabot


Edição: 1

Editora: Planeta do Brasil, selo Essencia
ISBN: 8576655098
Ano: 2010
Páginas: 368
Tradutor: Olga Cafalcchio
Nota: 5/5
Sinopse: Durante um baile, Lady Caroline Linford abre a porta de um dos cômodos e flagra seu noivo, o marquês de Winchilsea, nos braços de outra mulher. 
Para a sociedade vitoriana do século XIX, tais escapulidas masculinas eram normais, e cancelar o casamento seria impensável. O jeito, decide a jovem, é aprender a ser, ao mesmo tempo, a esposa e a amante, para que o marquês nunca mais tenha de procurar outra mulher fora do lar. Por isso, resolve tomar lições - teóricas, claro - sobre a arte do amor com o melhor dos professores: Braden Granville, o mais notório libertino de Londres. 
Logo nas primeiras aulas começam a voar faíscas e as barreiras entre professor e aluna caem. 
Escrito por Meg Cabot, sob seu pseudônimo, esse romance vai mostrar que o amor escolhe seus próprios caminhos, sempre imprevisíveis.


RESENHA

Lady Caroline Linford não poderia estar mais feliz. Está noiva de Hust Slater, marquês de Winchilsea, - a quem o destino se encarregou de colocar em seu caminho justamente em uma situação em sua família precisava - um perfeito cavalheiro desejado pela maioria das moças, mas foi a Caro que ele escolheu para pedir em casamento. A cada momento que passavam juntos ele lhe mostrava quão grande era a sua expectativa para essa união e ela estava nas nuvens até acidentalmente encontrá-lo numa situação bastante íntima com outra mulher.

Isso destruiu os sonhos de Caro que achava que estavam apaixonados, mas ele nunca a beijou com tanta paixão como aquela mulher e nem sequer passou perto de tocá-la com tanto desejo. Seu noivado estava arruinado. Caro não queria mais seguir adiante, mas terminar um noivado implica em uma quebra de compromisso que pode ocasionar um processo, sem falar no tamanho do escândalo. Então ela não tem escolha a não ser aprender a usar o que toda mulher tem para assim suprir as necessidades de Hust e assim ele não tenha que buscar o que precisa em outras mulheres. Caroline, decidira, seria esposa e cortesã de seu futuro marido.


Tomar a decisão foi apenas o começo, mas como ela aprenderia tais artes de sedução? Seu irmão por algum motivo não quis lhe contar, sua mãe não pode nem ouvir tal absurdo e sua melhor amiga sabe tanto quanto ela. A solução é buscar esse conhecimento de alguém que o usa com maestria, Braden Granville, o mais notório libertino de Londres.


Quando Granville recebe a proposta de Caroline de forma tão ingenua seu primeiro impulso é rejeitá-la, mas ela oferece a ele um acordo muito vantajoso para ambas as partes fazendo-o mudar de ideia, mas ele não contava que por trás de olhos tão puros de uma garota poderia escolher uma mulher tão fascinante.

Gente, tenho que dizer a vocês que me diverti muito com esse livro. A pobre Caro tão inocentemente embarca nessa busca por segredos que escodem a intimidade de um casal, colocando-a em cada situação... Mal sabe ela o que a espera.

Em "Aprendendo a Seduzir" assim como todo romance de época nos apresenta bem os costumes e valores da época quanto ao casamento, a relação entre as classes sociais e a importância da tradição de um sobrenome, mas também nos passa claramente a mensagem de que tais rótulos não importam. É um livro delicioso, delicado, apaixonante e divertido. Quando começa simplesmente não dá para parar de ler. 

Aprendendo a seduzir é um dos livros escrito por Meg Cabot sob o pseudônimo de Patricia Cabot, no qual ela assina seus livros desse gênero. Esse foi o primeiro romance de época que li dela e já estou louquinha querendo os outros. Bom demais!

Quotes:

"lembre-se de que a vida não é uma revista de contos. Na verdade finais felizes são muito raros."
"Quero que o homem com quem me case seja completa e desesperadamente apaixonado por mim."
"Há mulheres que possuem atributos que à primeira vista podem parecer simples, sem graça, mas com o passar do tempo se tornam estranhamente mais atraentes. Esses atributos, Braden sabia, eram perigosos, porque como estão sempre mudando, um homem pode cair na armadilha de se apegar muito e querer estar sempre perto para absorver as sutis mudanças quando elas ocorrem."
"Mas amor... amor verdadeiro... Isso é algo que poucos encontram, e pouquíssimos são capazes de mantê-lo, quando conseguem achá-lo."
"Mas como ele ia conseguir parar? Como poderia se manter longe dela, quando cada centímetro dele ardia pelo seu toque? Estava errado. Sabia disso. Ela era uma dama, bem-nascida e criada, enquanto ele era... o que era. Não estava certo."
"É muito perturbador estar noiva para se casar com alguém... e achar que poderia estar... apaixonada por outra pessoa."



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